Desembargador de MT afastado por venda de sentença terá aposentadoria compulsoria por idade, diz TJMT

Desembargador Sebastião de Moraes Filho TJMT/divulgação O desembargador Sebastião de Moraes Filho será aposentado compulsoriamente no próximo dia 27 de no...

Desembargador de MT afastado por venda de sentença terá aposentadoria compulsoria por idade, diz TJMT
Desembargador de MT afastado por venda de sentença terá aposentadoria compulsoria por idade, diz TJMT (Foto: Reprodução)

Desembargador Sebastião de Moraes Filho TJMT/divulgação O desembargador Sebastião de Moraes Filho será aposentado compulsoriamente no próximo dia 27 de novembro, quando completa 75 anos, idade limite prevista em lei para a permanência na função. Ele está afastado desde outubro de 2024, por suspeita de envolvimento em um esquema de venda de decisões judiciais. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (5) pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), José Zuquim Nogueira. Segundo ele, o tribunal não pode interferir na aposentadoria do desembargador, que responde a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ao g1 a defesa afirmou que a aposentadoria é em decorrência direta da idade do desembargador. A defesa não comentou a cerca do andamento do processo junto ao CNJ. entrou em contato com a defesa do desembargador, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp “Eu posso só te informar que dia 27, ele completa 75 anos e ele vai estar aposentado compulsoriamente”, afirmou presidente do TJMT à imprensa. LEIA TAMBÉM Dois desembargadores são afastados por suspeita de venda de decisões judiciais em MT CNJ decide investigar e mantém afastamento de desembargador por suspeita de venda de decisões judiciais em MT Justiça arquiva caso de desembargador afastado por suspeita de venda de decisões judiciais em MT Advogado é morto com 10 tiros dentro de carro em frente a escritório em MT; vídeo Sebastião de Moraes Filho passou a ser investigado após a morte do advogado Roberto Zampieri, em 2023. Durante a perícia no celular de Zampieri, os investigadores encontraram indícios de um esquema articulado de venda de sentenças em Mato Grosso e em outros estados. O desembargador mantinha uma relação próxima ao advogado. As investigações apontam que o desembargador e outros magistrados teriam recebido vantagens financeiras em troca de decisões favoráveis ao advogado. Diante das suspeitas, o CNJ determinou o afastamento de Sebastião de Moraes Filho e do também desembargador João Ferreira Filho.